segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

O Filme da minha vida

A Vida é Bela
Uma incrível história dramática contada em tom de fábula cómica sobre o Holocausto e um dos mais belos, divertidos e comoventes hinos de sempre à vida, à liberdade e ao amor
Em 1938, na região italiana da Toscânia, o simpático judeu Guido apaixona-se por Dora, um professora que está noiva de um funcionário local. Guido, porém, não desiste até ao momento do casamento de Dora que acaba por fugir, em plena cerimónia, com o seu "delicioso cavaleiro andante". Durante cinco anos vivem felizes na companhia do seu delicioso filho Giosuè até que as medidas de perseguição e detenção aos judeus são implementadas na Itália. Guido e Giosuè são deportados para um campo de concentração e Dora decide acompanhá-los. Pai e filho ficam juntos e durante todo o tempo de prisão Guido, de forma engenhosa e com o auxílio dos outros prisioneiros, convence o garoto que estão num campo de férias a jogar um longo e emocionante jogo. Guido consegue transformar cada momento de humilhação, repressão e violência em hábeis situações do suposto jogo em que o garoto vai participando divertido. Finalmente, já perto do fim, Guido morre para salvar o filho, que se reúne à mãe no dia da Libertação.
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"A Vida é Bela" foi um dos mais estrondosos sucessos do cinema italiano dos últimos anos, que comoveu e divertiu o mundo com uma incrível história dramática contada em tom de fábula cómica sobre o Holocausto. Foi igualmente, a consagração mundial do talentoso comediante e cineasta italiano Roberto Benigni, que com este magnífico trabalho conquistaria inúmeros prémios, entre eles o Grande Prémio do Júri no Festival de Cannes e três Oscares da Academia de Hollywood, para ele próprio como Melhor Ator, para Melhor Filme de Língua Estrangeira e para a Melhor Banda Sonora. Apesar da polémica que suscitou ao abordar em tom de farsa a tragédia do genocídio dos judeus às mãos do Fascismo, Benigni conseguiu o prodígio de criar momentos delirantes de contagiante humor sem nunca perder quer o tom de fábula amarga quer a evocação brutal do Holocausto, em toda a sua extensão de perversidade sanguinária. Tudo isto num filme exemplarmente escrito, realizado e interpretado, dominado pela presença de Benigni que produziu um dos mais belos, divertidos e comoventes hinos de sempre à vida, à liberdade e ao amor. 
É o filme da minha vida porque além de me ter "arrancado" lágrimas passa uma mensagem de amor incondicional pela família, pela busca do amor e da paz!
Em momentos de lágrimas e de horror,  o personagem principal construiu um cenário de bem estar ao filho, ao invés de chorar e gritar de revolta, o momento foi sempre envolto de sorriso e esperança. Nunca esboçou alguma tentativa para injuriar ou maltratar o inimigo carrasco...
Este filme mostra-nos o quanto é difícil ser pai, homem, marido, como é difícil ser ator principal nos palcos desta vida quando as contrariedades nos ameaçam a todo o minuto.
Apesar da fatalidade, o amor de pai, de marido e do amor ao próximo imperou! Essa é a grande mensagem, como sorrir e ter esperança num mundo que se tornou frio, egocêntrico, escasso no tempo para verdadeiras relações de amor? O mundo tornou-se competição, poder, dinheiro e sorrisos amarelos... 

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